Ciência
Matusalém é o organismo vivo mais velho do planeta
No Brasil, fica o Cajueiro de Pirangi, considerado o maior do mundo; idade é calculada pelos anéis dos troncos

Imagina assoprar 4.855 velas de aniversário? Haja fôlego. Essa é a idade da árvore mais antiga do planeta, um pinheiro da espécie Pinus balfouriana, batizado de Matusalém*. Especialistas dizem que ela não é só a árvore, mas o organismo vivo mais velho da Terra. Matusalém ‘mora’ em um bosque com outros milhares de pinheiros na Califórnia, Estados Unidos.
A principal característica dela é o tronco retorcido e colorido. Especialistas dizem que o motivo de ela ser assim, diferentona, deve-se, principalmente, ao fato de já ter passado por diversos desafios durante seu crescimento, como as mudanças climáticas e queimadas. “Quanto mais difícil é sobreviver a tudo isso, mais forte a árvore pode ficar e, consequentemente, mais tempo pode viver”, explica a engenheira florestal Marina Coelho.
Mas como os especialistas sabem qual a idade de uma árvore? Pelos “anéis” presentes no tronco! Cada um desses anéis pode representar um ano. Cada um deles também traz características que mostram como foi o desenvolvimento daquela determinada árvore. Quanto maior o período de chuva, por exemplo, mais grosso será o anel e, por outro lado, quanto mais seco, mais fino.
“É possível fazer esse estudo em um disco cortado ou, para não precisar derrubar uma árvore, dá para retirar uma amostra com o uso de um equipamento específico”, conta a especialista. “Alguns pesquisadores já conseguiram compreender como os padrões dos anéis de crescimento podem estar interligados à mudança do clima, como também à intensificação do aquecimento global.”
*Matusalém é uma personagem do Antigo Testamento que teria vivido 969 anos.
Você sabia?
Os anéis de crescimento são os círculos com diferentes colorações, vistos quando cortamos uma árvore, e representam cada ano de vida.
Maior cajueiro do mundo
Considerado o maior do mundo, o Cajueiro de Pirangi completa 135 anos em 2023. Ele fica aqui mesmo no Brasil, em Parnamirim, região metropolitana de Natal (RN). A árvore ultrapassou, e muito, a expectativa de vida média de 50 anos para a espécie. O curioso nele é que, em vez de crescer para cima, como é mais tradicional, os galhos cresceram para o lado. Esses galhos criaram novas raízes, que deram origem a novos galhos. Assim, conseguiu se estender por 9.154 metros quadrados de área.
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