Curiosidade
Qualé a boa: Jogos de tabuleiro estimulam habilidades especiais infantis
Brincadeiras ajudam a desenvolver raciocínio e autonomia das crianças

Conhece o jogo da velha? Na escola ou em casa, com amigos ou familiares, você já deve ter jogado ou visto por aí. Este é um dos jogos de tabuleiro mais famosos do Brasil, com o qual a gente aprende desde pequeno a usar a estratégia.
Já o mais famoso da história é o xadrez. Outro também bastante conhecido, que usa o mesmo tabuleiro, é o jogo de damas. “Na Ásia, temos o go, nascido na China e incorporado à cultura japonesa. Na África, os jogos do grupo mancala, muitas vezes jogados no chão, com sementes ou pedrinhas, também são muito conhecidos e fazem parte da cultura”, explica a ludóloga Bianca Rozenberg*.
Além de divertidos, os jogos também são considerados patrimônios culturais da humanidade. “Eles são produtos de uma sociedade, têm traços culturais específicos. São formas de preservar saberes, fontes vivas de conhecimento, e a melhor maneira de a gente preservar esse patrimônio é jogando”, afirma Bianca.
Ela fala que o mesmo pode acontecer com os jogos modernos, inventados no presente. “Alguns vão evoluir, outros desaparecer. Daqui a cem anos, por exemplo, eles podem refletir o nosso contexto de hoje.”
HISTÓRIA
Há registros sobre o surgimento de jogos de tabuleiro há cerca de 5.500 anos. Suas diferentes e inúmeras regras, no entanto, foram sendo interpretadas por meio de documentos arqueológicos e pesquisas.
Bianca conta que entre os jogos mais antigos do mundo está o curioso senet, que surgiu no Egito e pode ser considerado um antepassado do gamão. “É um jogo ligado ao caminho da vida. Ele era como um ritual, em que o jogador vence forças inimigas para entrar no paraíso. Alguns tabuleiros foram encontrados na tumba de Tutancâmon, faraó egípcio que viveu há mais de 3.000 anos”, explica.
* Ludólogo é um profissional especializado em jogos. Bianca Rozenberg, por exemplo, conhece vários jogos do mundo inteiro e ensina professores e crianças a usá-los.
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