Morreu nesta segunda-feira (21), Jorge Mario Bergoglio, o papa Francisco. O pontífice argentino tinha 88 anos e não resistiu a complicações de um AVC (Acidente Vascular Cerebral) e de uma insuficiência cardíaca. O velório vai acontecer no sábado (26), às 10h (no horário de Roma; 5h em Brasília), na Basílica de São Pedro, em Roma, Itália. Cerca de 200 chefes de Estado e governo são aguardados para a cerimônia.

Francisco, nome que homenageia São Francisco de Assis, foi o 266º papa da Igreja Católica. Antes dele, era Bento XVI (1927-2022), que abdicou do papado em fevereiro de 2013. O argentino foi o primeiro papa nascido no continente americano, no hemisfério sul e não europeu em 1.200 anos.

Francisco ficou conhecido como o papa dos pobres por ser humilde e simples na forma de viver, mas também por sempre defender as pessoas carentes e minorias, como as mulheres, crianças exploradas e a comunidade LGBT.

CONCLAVE

Jorge Mario Bergoglio virou papa depois de dois dias de conclave, que é a reunião em que 135 cardeais decidem quem vai comandar a Igreja. O próximo deve acontecer a partir de 6 de maio. A eleição é feita dentro da Capela Sistina, no Vaticano. O voto é secreto e depositado em uma urna. Podem votar todos os cardeais com menos de 80 anos. Ganha o que tiver, ao menos, dois terços dos votos. A cor da fumaça que sai da chaminé anuncia ao mundo o resultado. Preta, se ainda não houver uma decisão, e branca, se um novo papa tiver sido eleito.

Dos cardeais presentes na votação, sete são brasileiros: Dom Orani João Tempesta, 75 anos, arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Odilo Pedro Scherer, 75 anos, arcebispo de São Paulo, Dom Sergio da Rocha, 65, arcebispo de Salvador, Dom João Braz de Aviz, 78, arcebispo emérito de Brasília, Dom Leonardo Ulrich Steiner, 74, arcebispo de Manaus, Dom Paulo Cezar Costa, 57, arcebispo de Brasília, e Dom Jaime Spengler, 64, arcebispo de Porto Alegre.