Saúde
Mpox é declarada emergência de saúde
A OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou no dia 14 de agosto, a Mpox, ou varíola de macacos, como Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII), o mais alto nível de alerta da organização. O mesmo aconteceu em 2022. A preocupação é com a rápida propagação da doença, que ganhou uma variante grave, conhecida como Clado Ib.
Segundo o último relatório do Centro Africano de Controle e Prevenção de Doenças, foram registrados 14 mil casos, incluindo 450 mortes, só na República Democrática do Congo. Os números indicam aumento de 160% no total de infecções e um crescimento de 19% no número de óbitos em relação ao mesmo período de 2023.
Outros países africanos como Quênia e Uganda também registraram casos. Nesta quinta-feira (15), a Suécia confirmou seu primeiro caso de mpox do "tipo mais grave". O paciente foi infectado durante o período em que viajou para o continente africano. Ele está sob cuidados médicos.
De acordo com a OMS, até o momento "o surto continua com um baixo nível de transmissão fora da África." Um comitê de emergência foi criado para acompanhar a situação.
Sintomas:
Febre, dor de cabeça, no corpo, nas costas, calafrios, cansaço, feridas na pele (erupções cutâneas) e gânglios inchados.
Transmissão:
São várias formas, como contato próximo com as lesões de pele, por secreções respiratórias ou objetos usados por uma pessoa que está infectada.
Tratamento e vacina:
O tratamento foca no alívio dos sintomas e na prevenção de complicações. Há uma vacina disponível, a Jynneos, porém, a disponibilidade mundial do imunizante ainda é limitada.
No Brasil:
709 casos registrados neste ano. Em SP, foram 315 entre janeiro e julho. No mesmo período em 2023 foram 88. No surto mundial em 2022, o estado contabilizou 4.129 pessoas infectadas. Mesmo assim, o Ministério da Saúde classifica o risco no país ainda como baixo.