Ciência
Saiba tudo sobre o ChatGPT
Em dois meses, nova ferramenta de inteligência artificial atingiu 100 milhões de usuários
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Se ainda não ouviu falar, provavelmente em muito pouco tempo você vai conhecer o tal ChatGPT. Lançada no final do ano passado, a nova ferramenta de inteligência artificial tornou-se um sucesso em pouquíssimo tempo, assustando profissionais de todas as áreas, inclusive da educação. Para se ter uma ideia, em apenas dois meses, o Chat, criado pela empresa OpenAI, atingiu mais de 100 milhões de usuários, número alcançado pelo Facebook em 54 meses. O barulho foi tanto que fez o Google correr e lançar uma ferramenta semelhante, chamada Bard.
A principal inovação do Chat GPT é que ele “conversa” conosco e fornece respostas de forma simples, além de criar textos diversos após nosso comando. Diante disso, as escolas começaram a se questionar se os alunos passariam a usar a ferramenta para fazer suas atividades. Em Nova York, o acesso à inovação foi bloqueado em toda a rede escolar. Aqui no Brasil, educadores estão fazendo reuniões para decidir como tratar o assunto com seus alunos.
Walquíria Lins, consultora em tecnologia aplicada à educação, acredita que proibir não é o caminho adequado. Ela compara a inovação com outras ferramentas que, inicialmente, geraram temor, mas depois foram integradas ao ambiente escolar, como a calculadora.
A especialista diz, no entanto, que muitos professores terão que rever a forma de ensinar. “Eles precisarão ensinar as crianças a questionar e a fazer perguntas de forma adequada”, explica. A ressalva é baseada no fato que o ChatGPT formula suas respostas com base em informações que já existem na rede, sejam elas verdadeiras ou não. Apesar de os textos não serem copiados, a base de tudo já existe.
Daniela Machado, coordenadora do EducaMídia, programa de educação midiática do Instituto Palavra Aberta, enfatiza a necessidade de checar as informações em todos os casos. “Polêmicas à parte, há um papel essencial que continua (e continuará) nas mãos dos seres humanos: o de analisar criticamente qualquer informação, refletindo sobre a origem e a intenção de cada mensagem que recebemos – seja ela produzida por inteligência artificial ou por uma pessoa de carne e osso”, completa.
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