Brasil
Sebastião Salgado morre aos 81 anos
Fotógrafo ficou reconhecido por sua técnica e olhar humanista

Morreu no último dia 23 de maio um dos maiores fotógrafos do mundo, o brasileiro Sebastião Salgado, aos 81 anos, em Paris (França). Nascido em Aimorés, Minas Gerais, ao longo de mais de 50 anos de carreira retratou desde as belezas naturais do Brasil às inúmeras injustiças sociais do país.
Economista de formação pela Universidade de São Paulo (USP), tornou-se fotojornalista em 1973. Quando retratou a tentativa de assassinato do ex-presidente norte-americano Ronald Reagan em 1981, consagrou-se mundialmente.
Suas características fotos em preto-e-branco chamaram a atenção do mundo, entre elas a série “Serra Pelada", retratada no leste do Pará em 1986 e conhecida como a maior zona de garimpo a céu aberto do mundo. “Vi passar diante de mim, em frações de segundo, a história da humanidade", falou à época.
Seu primeiro livro de fotos, “Outras Américas", de 1986, traz paisagens e personagens de cidades litorâneas brasileiras, assim como de países como Bolívia, Chile, Peru, Equador, Guatemala e México, ressaltando a população pobre na América Latina.
Salgado também ficou conhecido como um grande defensor da Amazônia. Em 1996, publicou o livro "Terra” (ed. Companhia das Letras), sobre o movimento da população sem-terra na região. Segundo nota oficial da família, ele foi vítima de uma leucemia grave provocada por um tipo de malária, contraída em 2010 na Indonésia. Ele deixa a esposa, Lélia Wanick Salgado, e os filhos Rodrigo e Juliano.
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