Brasil
Cai número de analfabetos no Brasil
No entanto, segundos dados do IBGE, país ainda registra 11,4 milhões de pessoas que não sabem ler nem escrever

A taxa de pessoas que ainda não sabem ler nem escrever no Brasil caiu de 9,6% em 2010 para 7% em 2022. Isso significa que, nesse período, cerca de 2,5 milhões de pessoas com 15 anos ou mais deixaram de ser analfabetas. Esses dados do Censo Demográfico foram divulgados nesta sexta-feira (17) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O índice de 7% ainda revela que o Brasil tinha, em 2022, 11,4 milhões de pessoas que não sabiam escrever um bilhete simples – para se ter ideia, o total de pessoas registrado nessa faixa etária foi de quase 163 milhões. É muita gente, não é? Vale lembrar que falamos no passado, porque a pesquisa se refere até o ano de 2022.
Desde que a pesquisa começou a ser realizada pelo Instituto, em 1940, esse é o menor índice já registrado. Naquela época, mais da metade da população (56%) não era alfabetizada. Segundo a atual pesquisa, o analfabetismo entre pretos e pardos é mais que o dobro do registrado entre brancos – são 10,1% negros, 8,8% pardos e 4,3% brancos.
Outra camada da população bastante afetada pelo analfabetismo é a de idosos. O grupo com 65 anos ou mais registrou 20,3%, enquanto os mais jovens, entre 15 e 19 anos, atingiu a menor taxa (1,5%). Esse índice sinaliza que as novas gerações têm tido maior acesso à educação.
Evolução
Em 1940
44% das pessoas eram alfabetizadas
56% eram analfabetas
Em 2022
93% eram alfabetizadas
7% eram analfabetas
Fonte: IBGE, Censo Demográfico 1940/2022
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