Mark Zuckerberg, dono da Meta (empresa que controla redes sociais como Instagram, Facebook, WhatsApp e Threads) fez um anúncio nesta terça-feira (7) que movimentou a internet. Ele afirmou que a companhia vai encerrar, por enquanto nos Estados Unidos, o sistema de checagem de fatos usado atualmente em suas plataformas, chamado de “fact checking". O recurso auxilia na moderação de tudo o que é postado. A gigante das redes sociais tem uma equipe interna dedicada a essa função.

O CEO da Meta declarou que as plataformas devem adotar o recurso chamado de “notas da comunidade”, em que o próprio usuário poderá adicionar correções aos posts como complemento ao conteúdo, de forma semelhante ao que é feito hoje no X, do empresário Elon Musk. Ou seja: agora as redes sociais da empresa dependerão dos próprios usuários para acrescentar correções e contexto às publicações que possuem informações falsas ou enganosas.

Segundo Zuckerberg, a ferramenta apresenta “erros e censura demais”, e, por isso, "é hora de voltar às raízes sobre a liberdade de expressão." Zuckerberg acredita que a nova medida será útil para identificar menos conteúdos problemáticos e a reduzir a “remoção acidental de postagens e contas de pessoas inocentes."

A medida gerou grande repercussão no país e no mundo. No Brasil, o governo e diversas entidades se manifestaram dizendo que o fim do “fact checking” deve aumentar a disseminação de desinformação.