Nesta terça-feira (30), a seleção brasileira conquistou o bronze inédito na final por equipes feminina, um grande feito na história desse esporte. Mas não foi fácil. Ficamos a apenas 0,234 pontos da Grã-Bretanha. O ouro ficou com os EUA, e a prata, com a Itália.

Nosso time afiado, formado por Rebeca Andrade (confira entrevista exclusiva dela aqui), Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Lorraine Oliveira e Julia Soares, não teve um desempenho tão bom quanto nas eliminatórias. Saraiva se machucou logo no aquecimento e competiu com um curativo no supercílio direito, e todas cometeram pequenos erros que garantiram o sexto lugar ao final de três aparelhos: barra, trave e solo.

O salto, grande trunfo de Rebeca Andrade, ficou para a final. A guarulhense conseguiu 15.100, a melhor nota da noite, o que garantiu a subida vertiginosa no placar e nossa terceira colocação.

Há tempos o Brasil busca a redenção na ginástica. Chegou à final duas vezes, em 2008 (Pequim) e 2016 (Rio de Janeiro), nas quais ficou em oitavo lugar. A veterana Jade Barbosa estava nas duas equipes. O sonho olímpico começou a ficar mais próximo no ano passado, quando o Brasil conquistou o vice-campeonato Mundial. 

Rebeca Andrade e Arthur Zanetti já trouxeram ouros olímpicos na categoria individual. Ela em Tóquio (2021), no salto; ele, em Londres (2012), nas argolas, mas uma medalha por equipes nunca tinha ficado perto. Agora, ela é nossa!